25 de setembro de 2011

Sem motivação, o catequista é nada!

A catequese não é algo que podemos mensurar matematicamente.

Não dá para dizer “este ano ela não deu resultados por causa disso, disso e disso”.

A matemática do êxito do trabalho de um catequista está na medida exata da sua motivação. O coração do catequista é o melhor parâmetro de análise e resultados. A fórmula é simples: catequista desmotivado, catequese com problemas. Catequista motivado, catequese com resultados positivos.

Nem todos os catequistas são “preparadíssimos” ou “afinados” para esta missão com conteúdos, técnicas e dinâmicas das mais diversas. Mas motivação, que jamais pode faltar, não é algo que aprendemos em alguma formação, retiro ou em algum curso de especialização. Motivação está na essência e no encantamento por Jesus, algo que todo catequista precisa ter quando aceita o desafio da catequese.

Não tem como falhar uma missão que tem nela um catequista motivado.

Não tem como dar errado algo que um catequista faz com alegria.

Não tem como não surtir efeito uma tarefa cujo catequista crê naquilo que faz.

Motivação é fundamental. Sem ela, nada anda as coisas não fluem como deveriam e os problemas se tornam fardos, barreiras intransponíveis.

O documento de Aparecida pede, entre tantas coisas, espírito e impulso missionário, e diz: “Não podemos ser acomodados, omissos, negligentes. É hora de convertermos-nos do comodismo, apatia, sacramentalização e burocracia. A igreja precisa de uma comoção missionária, uma mexida forte”. Mas como fazer uma mexida forte, deixando o comodismo de lado, se o que existe é desânimo?

Não espere pelo padre. Não espere que o seu coordenador lhe dê a fórmula ou que algum “teólogo”, especialista nisso ou naquilo, lhe entregue de “mão beijada” a indicação do caminho exato que deve ser seguido. Não existem fórmulas mágicas para uma catequese ter êxito.

Lamentável, neste contexto, não é ver pais desinteressados ou jovens e crianças querendo ir embora antes do tempo dos encontros de catequese. Lamentável é enxergar um catequista sem motivação, que só reclama, lamenta, vive aborrecido, triste, sente-se incapaz e não consegue visualizar na sua missão uma luz para os outros.

"Sem motivação, o catequista é nada e a catequese torna-se nula."

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